Gigante por natureza
Calo no meu próprio silêncio,
A pensar nos estonteantes barulhos,
Que vejo no grito oculto,
Quão é grande o nosso poetar
No meio da caminhada
Encontro no cenário,
Celeiro de vozes
Que clamam palavras ávidas,
Dentre tantas árvores
Que inspiram
No seu baloiçar.
Hoje flora entre os oitis
Encantos juvenis,
Fomentando as velha-guardas
Que soluçam sutilmente
Seus versos,
Verdes versos
Argumentado nos jardins das praças,
Entre nossos oitis
Nas palmas das palmeiras.
O gigante despertou,
E dentre tantas inspirações
És a fonte poética
Que ergue nossa olhar,
Desdenhando para o mundo
Os frutos,
Os frutos que acalmarà nossa alma
E entre os poemas,
E as palavras,
Entre os versos
E as poesias...
Entre o dedilhar do violão
Existe a canção do amor
Que mostrará a imensidão terrena
Deste gigante,
Que nunca dormiu,
Mas hoje acordou
Do seu único silêncio,
Gritando em outras vozes
O doce poetar,
Enraizado na minha cidade jardim.
Antônio Cazumbá 13/02/2019 10:39hrs