A esmeralda de Uripi

Busquei por uns versos simplórios

Garimpando entre o relvado do vizinho

Procurando em meio à grandiosidade do Oceano

Na Geografia estéril do meu coração vazio

E incrustada entre a gente do Espírito Santo

Encontrei meus versos nos descampados de Uripi.

Assentada na serenidade de uma beleza singela

(É na natureza, a simplicidade, complexidade mais difícil).

E nos dias em que eu me sentir triste irei para Uripi

Comer milho assado na hora, biscoito de polvilho e bolo de fubá

Saltar fogueira, acabar-me de beiju e beijo.

E antes que meu desejo acabe Namorar namorar namorar na reticências infinita.

Lá a felicidade passa cavalgando na estrela que se põe.

E a onça rosna no verde dos olhos de Eliara.

Eliara: é a Esmeralda de Uripi

Eliara é o verde em meu coração.

È meu sonho na imensidão calada

É meus versos mais verdadeiros

Porque neles ela brinca com a palavra amar.

Sérgio Caldeira
Enviado por Sérgio Caldeira em 29/04/2019
Código do texto: T6635343
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.