O Doce Beijo da Morte na Ampulheta Diáfana da Vida Eterna

Um novo sol brilhou tal qual candeeiro

guiou minh'alma tão antiga pelo beco

e as pedras do caminho eram pontiagudas

mas, meus pés descalços eram toda a dor

que foi mãe, escola, amor e professora

e, nuvens plúmbeas vagavam meu céu

tão carregado, tão cheio de estrelas e cometas

e, minha carcaça pútrida em decomposição

canta poesias de Augusto, Rimbaud e Baudelaire,

e, eles me oferecem cálices de vida e de morte

e, eu bebo até minh'alma se afogar nas lágrimas do tempo

e, me sento sozinho dentro da ampulheta

esperando a linda ceifadora poder beijar-me

e, em seu beijo doce o descanso de mil eras...

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 05/05/2019
Código do texto: T6639478
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