Sentidos

São tempos que surgem

Viveres que sondam

Amplas convicções

Preceitos de ninguém

Aprendizados bem medidos

Descansos desaforados

Silêncio no movimento

Pavores desencontrados

Insignificância legítima

Do inalterado sonhador

Do sono que não é dormido

Vida em perfeito ardor

Loucura não vos completa

Ressente a insanidade

Escuta em seus próprios cantos

Das mais tênues vaidades.

O torpe mais embebido

Do néctar do puro sal

Se coloca e se deleita

Desfaz no próprio caos

Longínquos são seus preceitos

Consternados em suas crenças

Prestados aos seus comportes

Da mais pura, vil, inocência.

Claudemir Evangelista
Enviado por Claudemir Evangelista em 10/05/2019
Reeditado em 10/05/2019
Código do texto: T6644037
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