Poema noturno

Na paz da noite o firmamento brilha

O silêncio traz a inspiração ao poeta

Ele aspira à solidão de uma ilha

Adentra no compasso da rima certa

Fica horas a refletir no sentido da vida

Na beleza da praia da imaginação

Catando versos como conchas caídas

Formando poemas de amor e emoção

Pouco lhe importa o mundo lá fora

Tudo é fantasia no espaço particular

Lança fora o sentimento que o devora

É um grito primal que não quer calar

Mas ele prossegue firme em seu ofício

Transportando sua essência ao papel

Genuíno, natural e sem artifícios

Até que o Sol resplandeça no céu

Sendo assim, o poema foi finalizado

E o poeta adormece feliz e cansado.