Rabisco do sentimento

Pode a poesia ter metade fantasia

Mas a outra parte sempre é a realidade

É a verdade que só quem escreve sabe

E que só cabe a quem detém a ponta do lápis

A poesia exige o rabisco do sentimento

Que, lá dentro, restringe-se à alma do poeta

E sua meta é deixar-se transparecer

Essa alma do seu ser que sai do punho do escritor

E aquele rascunho atinge a alma do leitor

Eis que então que se compartilha uma só emoção

Aquela energia, que não cabia em um só coração, se propaga

E agora nunca mais se apaga

Eternizado em linhas, eternizado em arte

Que se multiplica quando se reparte.

Fron Monseus
Enviado por Fron Monseus em 12/08/2019
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