Grife primavera sem verão

Versos longos que andam sem pressa,

para alcançar esse vulcão de boca fria.

Na estrada dos poetas, a língua de edificações.

Torres que brilham

nos desertos do dia.

E de andar em maré rasa,

assim sonhado na brisa...

O vento molhava o sobejo,

da alva e branca camisa.

Confia meus olhos confia,

a gente não morre ainda!

Vejam só essas flores

quantas cores dormem nelas?

São a poesia eterna infinda.

Permeando as Primaveras.