Poema do mal-entendimento já desfeito
A menina dos olhos claros
Olhos cor de mel
Se preocupava demais
Com os pedacinhos de papel
Que eu atirava ao chão
Sem nenhum grande motivo
Mas o que importa é que os pedaços são
O que eu não sei (sou)
E me atirei ao chão
Em pedaços.
A menina dos olhos claros
Olhos cor de mel
Não gosta de ser perturbada
Pelos sons do meu carrossel.
- Vai, menina clara!
Para longe dos meus sons
Vigiar teus papéis em paz.
Mas volte toda terça
Que é para eu também me esquecer
Da tristeza que já vivi.