DESPREZO...

Eu preciso esquecer, esquecer...

Até eu me tornar criança novamente.

Ser tábua em branco, sem assentamentos.

Devia me esconder nos escuros, até que tudo

passe por mim. Até o sabiá angustiou o gorjeio.

Estou molhado de desprezo. Virei fábrica de dor...

As andorinhas se foram de mim. Levaram o meu rio!