Só mais uma coisa do Amor
O amor acaba?
Quanto mais observo o correr das horas no relógio velho,
Mais navegam os sentimentos rumo a outros donos.
Passa-se a noite, chega-se o dia, lembra-me à tarde de tardinha,
Onde um dia foi vida.
Nota sobre ela
Quando ela revela seus segredos ainda sofre,
Chora dores, perversas lembranças doces,
Condenada a uma existência de amarguras em troca de circunstancias,
Sua coleção de saudades.
Quase sempre recorre o vento que lá fora corre na varanda,
Entra, mesmo sem chaves em lares a diante,
Visita moradores de mundos mais distante que o seu,
Quando foi que a sua esperança saiu por ai, não compreendo.
(Sua coleção de saudades)
Fazem paradas tão pouco determinantes,
Lembra-se por fim daquele dia, de um dia de sol
Em meio à chuva, essas chuvas de Novembro,
Ah! Meu Novembro, sempre sua companhia.
Amor, para recomeçar...
Um dia eu te encontro nessas tuas voltas,
Onde o brilho e a luz acompanham as lágrimas tímidas e alucinantes,
Certezas que eu tenho, para me refazer,
Embora não morresse jamais, o amor já tinha acabado para outro recomeço.