Atávico

Fecho os olhos para maior vigor sensorial, emoldurado na parede mais intima do meu coração,

È um sentimento delicado, tenho aqui, á mão.

Eu não conheço nenhuma outra que daria um abraço, bem agora,

Em silencio, olhando – o fixamente, descobrindo muitos e antigos segredos.

Daria um pedaço de vida por isso, tudo que já se passou...

O toque tão íntimo, fugaz, furtivo, que me escapa, eu nunca soube o que fazer com o seu sorriso.

Depois... Um dia qualquer... Me de um abraço qualquer... Um abraço que conta uma história.

Você não é uma pessoa comum, garantiu a pose perpétua de uma fração do meu coração,

Tenho agora em mim uma esperança malvada, eu continuo nas nuvens da inspiração,

O tempo não soube devorar meu coração artístico.

Tocou você não foi? Espero que estejas sofrendo transformações...

Não estranhe a passagem do tempo em mim, eu ainda sou assim, doce e gentil.

Seria bom revê-lo, como outrora sempre foi; sintomas de saudades, saudade no singular, por favor.

Tenho um coração delicado, não quero ser reconhecida, não teria essa pretensão, mas não escondo algum espanto, sou mais simples que você.

Poderíamos ter ido mais longe, onde você está, além, hoje? Quem me trará seu além?

Tudo isso ficou em mim. É a segunda vez- em contextos completamente diferentes - que te digo isso hoje.

Não é fácil sair-se bem, diante do seu talento, é seu enigma, um acalento, uma certeza.

Sente?

As chamas?

Fez contato corpóreo.

Foi um enlevo te escrever,

Abraço...

Especial de revivescência.

Ennayar
Enviado por Ennayar em 14/12/2019
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