O mester da morte
A alma cede a cada dentada da morte.
Este é e será, sempre, o nosso fado, a nossa sorte,
Porque a vida continua
e a morte passeia na rua…
Vai deambulando a seu bel prazer
e não sente, nunca, remorsos de o fazer.
E nós, simples mortais ambulantes,
Continuamos vivendo como dantes.
Esperando a sorte, a saúde, a felicidade…
Mesmo quando avançados na idade.
A morte, essa, ronda todo o dia...
Para nos acabar com a alegria.
Escrito em 22/02/2020
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In “Muita Poesia e Pouca Prosa”