IDÉIAS SUICIDAS COVARDES

Como elas estãos estanques, essas horas.

Momento em que espero o fazer-se de um grito.

Alguma coisa aqui dentro se quebra. Eco.

Tal qual aquela igreja de grandeza assustadora

E silêncio divino, mas confissões de pecados, impurezas invisíveis.

Talvez coisas em demasia

Sejam já partículas dispersas. Em negro.

Qualquer cor assombrosa e fria.

Eu poderia me apagar em pensamentos.

De toneladas de aço.

Do negativo da existência. Opor o mundo ao seu sentido.

Mas não!

Uma crença absurda no depois

Ainda impera como antes.

E sempre.

Não consigo me libertar.

pedro amaro
Enviado por pedro amaro em 10/10/2007
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