Vento que passou

Veio de mansinho sem anunciação

Invadindo as brechas com calmaria

Trazendo incertezas e átimo da aflição

Ofuscando o brilho do sonho que viveria

Acordando em pausada alucinação

Como sopro fervente em incerteza fria

Destelhando toda esperança do coração

Trazendo chuviscos no bailado da euforia

Lavando dos olhos a imagem da atração

Impendido dos lábios o sorriso da alforria

É chuva cantando a nobre inspiração

O arco-íris narrando à fresca alegoria

O sol irradiando a deleitosa leva canção

As nuvens deslizam em lenta maestria

Vento que passou deixando a confusão

SANDRO PEREIRA

06/ 08/1969

Sandro rob
Enviado por Sandro rob em 25/05/2020
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