CONFINS DO CONFINAMENTO

CONFINS DO CONFINAMENTO

Sem o calor do abraço

Sem a força do alento

Na distância do convívio

Sentada sentindo o vazio

Na eminência do estranho

Do intruso que assusta

Do medonho de amedronta

Resta o lirismo dos versos

Salvem-se memórias e laços

Sorvam-se animosos sentidos

Desperte suave quimera

Considere-se a esperança

Mary Fa
Enviado por Mary Fa em 19/08/2020
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