Ao por do sol

Às vezes o por do sol cheira a morte...

Então é preciso ter sorte

para ver as andorinhas bailarem.

Às vezes não consigo nem sonhar,

porque a realidade não deixa.

Pior: não tenho onde fazer queixa.

É ... O meu mundo é isto...

Algumas vezes sou benquisto,

outras vezes nem sou visto.

Ninguém vê que o sol da tarde,

brilha sem fazer alarde.

19.02.2015