Ela, que amava poesia

E ela que amava poesia,

Sentiu que, realmente, existia!

Num diálogo interno de prazer...

Sobre a sensação única de escrever!

E ela, que amava poesia...

Descobriu-se em profunda introspecção!

Como se ouvisse uma bela canção,

Descrevia-se em cada criação...

E ela, que amava poesia,

A cada dia mais se sentia,

Perto da verdadeira percepção,

Enebriada, pela própria emoção!