O Pecado

De tempos passados e mundos perdidos

De ruas escuras e horas vazias

Dos que vivem sonhando e aflitos

De onde vem a esperança tardia

De onde se planta a semente podre

Do solo árido, seco e sem vida

Do desejo insano e torpe

Do amor que cura e faz a ferida

Da solidão amarga da morte

Do veneno no copo de alguém

Do miserável que perdeu a sorte

Do malmequer que já não tem bem

Nas curvas da vida

Nos dias de breu

Da maçã mordida

Foi que ele nasceu

Dan Pérignon
Enviado por Dan Pérignon em 27/09/2020
Código do texto: T7073420
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