Estradas da Vida

Pelas estradas da vida vou...

sem direção!

O vento a levar as folhas secas do outono

a cortar-me a face

com sua gélida fúria

Pelas estradas sigo...

sem saber meu rumo!

Sem qualquer bússula,

ou norte,

ou sorte!

Pelas estradas ando

incerta,

passos lentos

inseguros.

Sem saber aonde chegar

Quando partir e quando parar.

Aonde vai dar?

Pelas estradas da vida aqui estou!

Novamente,

perdida

sem saída

acoada

largada

sofrida!

Contando apenas com o que há em mim mesma

e desejando que o caminho seja de flores

sem espinhos

pois estou descalça

coração partido

e alma aberta...

Anamaria Moraes
Enviado por Anamaria Moraes em 27/10/2007
Código do texto: T711825
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