Lago Profundo

Abro os olhos

Levanto-me num rompante

Passos trêmulos, errantes...

Em tanta agonia pulsante!

Abro as janelas,

Vazia multidão de corpos

Delírios dispostos,

Em uma solidão ensandecida...

Lago profundo

Rosto imundo

Sonhos mortos

Por destinos opostos...

Abismos sem fundo

Submersos

no submundo...

Anamaria Moraes
Enviado por Anamaria Moraes em 29/10/2007
Código do texto: T714348
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