Predador

Não te importas com a maldade

É quase sua segunda pele

Percorre por teu sangue

Envenenando sua alma

Não te demoras na bondade

Só a medida necessária para envolver a presa

Deliciando com o gozo que te traz

O observar do outro amalgamado na tristeza

Seus sonhos sombrios, devem conter segredos sujos

Estendes as mãos adornadas com a pureza

Mas o coração derramando malvadeza

Olhas de perto e sorri, o riso do prazer

Desconsolo oferece seu abraço

Amargura compreendes seu afago

Tortura disfarçada de apreço

Silêncio e ausência, é assim que eu te conheço