A flor

Diante de tanta maldade e concreto,

surge uma flor de beleza singular.

Sobrevivendo por período incerto,

dependendo de quem possa ajudar.

Invisível aos olhos da multidão,

que apressada não pode parar.

Ninguém percebe sua solidão,

e pouco a pouco vai murchar.

Dias nascem e dias morrem,

mas convicta ela perssiste.

Esperando o amor do homem,

a bondade que não mais existe.

Pouco a pouco vai sucumbindo,

não suporta toda essa decepção.

Viveu para os homens, florindo.

Morreu para o mundo, solidão.

Tecendo Arte
Enviado por Tecendo Arte em 09/11/2007
Código do texto: T729818
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