A flor
Diante de tanta maldade e concreto,
surge uma flor de beleza singular.
Sobrevivendo por período incerto,
dependendo de quem possa ajudar.
Invisível aos olhos da multidão,
que apressada não pode parar.
Ninguém percebe sua solidão,
e pouco a pouco vai murchar.
Dias nascem e dias morrem,
mas convicta ela perssiste.
Esperando o amor do homem,
a bondade que não mais existe.
Pouco a pouco vai sucumbindo,
não suporta toda essa decepção.
Viveu para os homens, florindo.
Morreu para o mundo, solidão.