Asa quebrada
Exposta as nuances que luto para voar em direção do Sol . Nem abrigo entre pássaros em uma nuvem liquefeito
Caminhos livividos circundam risonhos e ruidosos
Por um sol que fugiu para outro cel que não era meu.
Sou qualquer flor que não era da primavera ,querendo ser eterna querendo enrraizar, ignorando os caprichos das estações
Caminhos intrincados, anseios infinitos onde chegar?
Vou Transportando a dar as neste voo impossível de chegar estou nesta prisão tentando abrigar- me a essência dos sonhos
Em busca daqueles Flancos imaginários fico emaranhada com as minhas penas e desço para meu canto, bem apertadinho quase não respiro
Então Canto Como harpa sem nenhuma corda trançando meu corpo ao ritmo do tambor em torrentes esguirando e vejo meus pés espanado a poeira da inércia com asa quebrada
Ester Alves Déh Moraes
Recanto das Letras