Epidemia da Inanidade

Nuvens apressadas pelas violências instigadas,

surtos de epidemia alertados pelos ventos,

mentes em alvoroço perante os chamamentos,

desertificação de raciocínios se imaginava,

vacuidade de inteligências se conjecturava.

As asas exponenciaram a desenvoltura,

os voos asseveravam-se em ligeirezas,

sirenes alarmistas incentivavam as destrezas,

a praga perseguia e consumia,

tão aniquilada se afigurava a utopia.

Os seres voadores foram apanhados pela tempestade,

De tudo o resto apenas sobrou a inanidade…

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Bruno Miguel Resende
Enviado por Bruno Miguel Resende em 10/11/2007
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