SOU
Sou as saudades desencontros,
perdas, reencontros.
Sou o queixume das madrugadas
insones
Manhãs promissoras enquanto
horizontes, lá ainda quase curvas
donde tonteiam esperanças.
Sou a sombra sob o sol inclemente.
Sou estrela enquanto mistério.
Sou pertinente, já consolidando
querer expandir quimeras.
Sou caminhante em tapetes de flores
quase, vento o gemido de tantos
outrora.