Bruxa.

Teias de aranhas, asas de borboletas...

Em noites de lua cheia,

Danço nas matas.

.

Enfrento as feras que saíram à caça

E elas recebem meus afagos,

Dóceis, reconhecem uma das suas...

.

Herdeira de uma dinastia,

Sobrevivo entre os humanos

Para manter nossas magias,

Pois a vida é pouca.

.

E a imaginação mendiga uma mente sã.

A inteligência migrou para outras dimensões

E vejo a luz bruxuleante

Do saber enfraquecer lentamente...

.

E mais danço, e rio, e faço poções de felicidade

Prosperidade...

.

Para que um dia ao despertar,

À humanidade,

Reste esperança de recomeçar.

Jeanne Geyer
Enviado por Jeanne Geyer em 29/08/2021
Código do texto: T7331262
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