De um simples olhar...
... de um simples olhar para aquele caminho estreito,
mais parecido com uma senda sem um rumo certo, sem uma direção segura,coberto de pedras difusas e folhas esparsas, repleto de árvores rudes, robustas,franzinas e desiguais, que descobri a incompletude que o cercava.
Certifiquei-me, então, de que buscando nas margens da ilusão,
na esperança incrustada no ser, no limiar do mistério,na grandeza ínfima da incerteza, poderia transformar o caminho em ressignificação profissional.
Uma ressignificação profissional não só de caminhos-conhecimentos,
mas de pessoas, de palavras. De pessoas/seres, professores/pesquisadores que saem da infância
à procura do papel cidadão.
Acreditam no universo, sabem da impotência.
Por instantes acreditam na onipotência e descobrem-se potentes.
Que sonham e devaneiam!! Contaminam-se com utopias!
Pessoas que lutam para que seus atos sejam significativos e verossímeis capazes de, num lapso, transformar o mundo.