Não sei onde foi que o ser humano se perdeu do outro. 
As guerras de armas demonstram bem essa incapacidade de união, de compreensão e de altruísmo. 
As guerras sem armas (fofocas) também demonstram como um ser se protege do outro buscando os seus (os deles) considerados defeitos, em suas próprias visões e conceitos.
Poucos são os amigos escolhidos e, estes poucos, ainda muitas vezes são criticados. 
Que mundo estranho esse em que vivemos, onde irmão desconhece irmão, onde os amigos servem para a prática da falsidade!
Um mundo onde amar o semelhante é mais difícil que odiá-lo, mesmo sem o conhecer.
Santo Agostinho chegou a seguinte reflexão: "As pessoas viajam para admirar a altura das montanhas, as imensas ondas dos mares, o longo percurso dos rios, o vasto domínio do oceano, o movimento circular das estrelas, e no entanto elas passam por si mesmas sem se admirarem."