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a vida como um mero passo

para o nada, como uma sombra

que sempre te persegue, como um compasso

a ilusão perfeita para a pálpebra

 

a morte como o todo que começa

numa eternidade de penas para iludir

as vezes de Deus numa peça

em que não reconhecemos os pecados, a fugir

 

para um novo dia, repleto das mesmas ilusões

na casa do sol nascente, onde tudo termina

e todos acabamos a dançar, sem confusões

apenas um sonho mal amanhado, adrenalina

Manuel Marques
Enviado por Manuel Marques em 15/01/2022
Código do texto: T7430115
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