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conter as lágrimas torna-se um fardo
como ver o mar a levar as vidas
e nada mais se aguentar num transbordo
de emoções sem alento nem medidas
que acentuem o controle das porções
de energia que inventamos na tempestade
nos frugais amanheceres, em que aos tropeções
nos custa tanto a levantar, na verdade
ter todo esse amor e não poder desfrutar
numa fresta de momentos cruciais
em que apetece tudo igual, louvar
momentos de vida normal, triviais