Diversas!

Como é bom senti-lo,

Me ouve e me consola,

Se me enrolo,

Você sorri e me acalma!

Seu toque me cativa,

O som da tua voz me deixas trêmulo.

Sua presença é o que almejo,

Teu abraço é o que desejo.

Se durmo,

Povoas meus sonhos,

Quando acordo, em ti que penso.

Por ti, perco o bom senso.

Olho o pôr do sol,

Uma nuvem que passa,

Forma sua silhueta,

Lembrando-me de ti.

Que ao largo,

É capaz de me invadi.

Hoje estou feliz,

Meu riso é fácil,

Porque fiz o que sempre desejei,

Declarei ao mundo,

Que há muito contigo sonhei

E hoje meu sonho realizei!

Ass: Luiz Miguel

Arrependimento!

Olhar para trás e ver,

Que não teve coragem.

Que fora um fraco e inconseqüente.

Esquecendo-se do futuro,

Valorizando somente o presente.

Agora o tempo passou,

O que você fez?

O futuro chegou,

E nada mudou!

Pensavas pequeno,

Caminhavas devagar.

O futuro era a certeza que você desperdiçou.

Como vais caminhar, se não sabes aonde chegar!

Se pobre nasceu, não ti julgas perdedor!

Na vida verás, que ainda não perdeu,

Pois é ali que está o futuro de nobres, e pobres!

Hoje olho para trás, de tudo sinto saudades.

Desde o sapatinho de borracha, até a calça desbotada

E camiseta reciclada!

Ass: Luiz Miguel

Perfexionista natureza,

Que sábia e minuciosa.

esculpiu tamanha beleza.

Na criatura mais formosa.

Definindo o olhar.

Em sinceridade e expressividade.

Tornando-o a janela da alma.

Que com calma e serenidade.

Traz consigo um sorriso constante.

Nos lábios envolventes.

O que é perfeição?

Um lindo sorriso,

Uma pele macia.

Um corpo esguio,

Ou tudo reunido?

Ou um inocente coração?

Talvez não exista, tal perfeição.

Pois contudo os corpos engordam.

Os sorrisos amarelam.

A pele torna-se lânguida.

E o brilho dos olhos,

este desaparece com a pureza do coração.

Restando uma criatura,

Muitas vezes, dura.

Insensível, cheia de amargura.

Cuja experiência de vida,

A nada mais representa,

Se não uma ruída e decadente existência.

Ass; Luiz Miguel

A Brisa que sopra pela manhã

Torna o frescor da tua pele,

Ainda mais perturbador,

A fragrância é sentida a distância.

Como a água cristalina,

Que banha teu corpo,

Ao deslizar por tua pele,

Macia, delicada e sensível.

Brisa que sopra,

Não sobrepujará,

A face meiga, angelical,

Que toquei, quando sonhei,

Ainda hoje sinto- tua maciez,

Teu cheiro, inebriando a todos,

Como a um entorpecente,

Que ao atingir o objetivo,

Deixa tudo turvo, obscuro,

Como uma noite de verão,

Escura antes do temporal.