Faz escuro, mas eu canto,

Um canto forte, sem par,

Que corta rochedo, mar,

e vence o cansaço, espanto,

reverbera dentro em mim,

ecoa um eco sem fim.

 

Faz escuro, mas eu canto,

vagido ancestral, profundo,

que atravessa o cosmo, o mundo,

renasce em qualquer recanto,

no cerrado e mata em flor,

da seiva fértil da dor.

 

Faz escuro, mas eu canto...

 

Edir Pina de Barros

 

 

(Faz escuro, mas eu canto... Thiago de Mello)

Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 12/06/2022
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