Quando chegar a hora

Quando chegar a hora

Que este infausto, imundo e infame.

Apêndice de carne apodrecer

Não chorem por mim lagrimas insossa

Quando chegar a hora

Que este indômito, insano e vil.

Corpo se desfalecer

Não regozijem por mim palavras infalsas

Deixem este corpo pálido e inerme

Misturar-se aos vermes

Adubar as sementes

Que alimenta toda essa gente.

poeta plebe
Enviado por poeta plebe em 29/11/2007
Código do texto: T757799