Águas de Cobre

Entre o céu de mar a sinfonia das nuvens

Me fazem levitar acima do firmamento

Então, passeio no mundo ao vento

Deslizando em amarelos vales feito cardumes

De grãos e estrelas

Pintando a lua com meu aceno doce

Nas campinas livres repleta de cavalos

Uma relva, qalquer coisa que fosse

Vagamos livres entre folhas e talos

De tintas e belezas

Voltando ao lar alheio ao giro da terra

Tudo se descortina ali na serra

Somos dois poemas nascendo e imaginando

Um córrego com águas de cobre se revelando

De traços e linhas

Em meio aos abraços tempestade e chuva

A fragrância que lava os leitos dos rios

Podemos desenhar tudo sem brios

A estrada e sua imensa curva

De nossas mãos minhas