Conflito constante

Eis que o tempo não anda manso,

Não há mais do que gozar,

Pois há guerra interna em meu ser

E as forças começam a lidar.

Em alerta vive minh'alma,

Pela essência eu devo lutar.

Adeus cenário fagueiro dos campos

Onde a memória pairava a sonhar.

Adeus várzeas sublimes risonhas

Onde a vida teimava em pousar.

Agora o desfecho é tristonho, o eu em guerra está,

Conflito interno constante, é preciso começar a lutar.

O interno e o externo são as armas,

Que sozinho aprendi manejar

Em minha'alma levando a certeza

De que um dia a paz triunfará.

Porém o conflito se eterniza:

corpo e alma sempre hão de lutar.