REALIDADE ( por mim desenhada )

Tão despercebido eu passei por tuas linhas...

Como o acaso de já ter hora marcada...

Nelas vi o que sempre não dizia...

Vive sonhos, irreais, necessários...

Se não queres então me diga...

O porque de noites omissas... ?

Nesta linha racional...

Do pouco já fugindo do normal...

Num todo referido ao usual...

Na certeza indecisa, natural....

E quando virastes...

Para rumo ignorado tomar...

Tem em mãos, minhas mãos seguras...

Para juntos outro castelo montar...

E na fantasia será...

O para sempre de uma historia viva...

E se a noite se faz fria, vazia...

Não se esqueças destas letras, tão suas e minhas...