Tempo

Ó tempo do despertar da minha infância,

Do meu sono acordado,

Das lembranças e brincadeiras

Que jazem no meu passado.

Ó tempo, petrifica o meu ser

Resgata em mim a lembrança

Da hora do meu despertar

Como herança do meu viver.

Consome a minha infância querida,

És amigo e inimigo,

És tu, tempo cruel,

O início, o fim: a vida!