HÁLITO

O hálito do mundo é extravagante,

Beijamos o espaço sem percebermos

E dento de nós há pontos assaz ermos

Que precisam urgente de desodorante.

No ar atmosférico pululam organismos

Poluidores dos ecossistemas impessoais

Transmissores de bactérias sensoriais

Que nos invadem desde tempos antigos.

Necessitamos no etéreo de anticorpos

A fim de que já não sejamos mais portos

Donde tamanhos parasitas nos ofendem...

Encontram-se nos pensamentos e escritas,

Nas atitudes e em todas as relações físicas...

Embora invisíveis, são alerta que ascendem!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 20/10/2022
Código do texto: T7632239
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