Vão erguido no mar sem fim

Recitarei minha poesia em silêncio, na penumbra,

observando os náufragos oscilando nas águas gélidas

do oceano precipitado de meus anseios.

Ofuscarei as luzes cintilantes da ignorância de meus inimigos,

quando sorriam diante dos campos exterminantes e fumegados

de milhões de dores e mais dores e morte e mais morte.

O silêncio contido e virtual entre as artes e o exercício de viver,

entre as janelas fechadas e o desânimo de sorrir e não entender

Não entender o quão é maléfico o mal em si o mal e a arte humana.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 30/11/2022
Código do texto: T7661274
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