A Poesia Soprou
Eu invento e é no vento.
Que sopro a minha poesia.
Não me anulo pelo fato.
De que tudo está escuro.
É assim que o amor vem...
É com esplendor na alma.
É nos meus lábios que tem...
Palavras que te acalmam.
Não venha falar de dor.
Sou apenas poesia solta.
Que encontra jardim em flor.
Para os olhos que aqui repousa.
Encantado sigo sempre.
E nos versos meu alento.
Um sorriso bem contente.
No caminho espalho sementes.
E que o vento não me deixe.
Sopra sempre direção.
Não me deixa olhar nos olhos.
De quem espalha ingratidão.
Sou da terra sou do vento.
Seu amor me escolheu.
Quero andar de encontro ao vento.
Meu amor também é teu.
Ney Afonso.