Buracos Negros
Em algum lugar do nosso futuro
Saberemos decifrar a paz
E na retina dos meus olhos
Tento eternizar minha procura tenaz
Após o inatingível horizonte
Nossos passos não obedecem a essa lei
Parecemos súditos teimosos e rebeldes
A enfrentar o poder supremo do rei
Nos calabouços de nossa alma
Lidando com seres e escuridão
Somos nossa própria esfinge
A decifrar nossos sim e não
Vivemos a velar momentos
Traduzindo e revelando dores
Buracos negros na estrada
Forjados por mágoas e amores