Calo
Funerais, diversos
Muitos postos em versos
Olás e nunca mais.
A cada desencaixe,
Queria que o amor chegasse
E, por fim, tanto faz.
Já não temo aos umbrais
É lá que purgo tudo
Que podia me matar.
Contradição a mente atrai
Mas raramente mudo,
Pois escrever é gritar.
Fins e recomeços
Sou repetições, avessos,
De outros carnavais,
Semente, árvore
Folhas secas em lápide,
Todo choro que não cai.