Coceira
Se lhe abraço, eu me perco,
Mas dói abandoná-la
Mesmo sem lugar de fala,
Tenta, do fundo do poço,
Ter minhas mãos e braços
E de mim, apenas passos;
O mais longe que posso.
Força da natureza,
Em você, renasço
É cozinha, quarto, sala...
E eu vivo de prontas malas.
Parece-me pele e osso
Mas me custa alimentá-la
Sei de seus riscos e traços;
O que motiva tanto espaço.