TAYGUARA
Eu vi Tayguara sair à noite
e cantar, por horas, para as
almas fatigadas.
Todas as estrelas saíram lestamente.
Uma miríade de pirilampos atravessou
a escuridão e se postou sobre um salgueiro.
O céu pintado à mão, por trás das árvores,
dava à paisagem o seu encanto.
À madrugada alta, subitamente,
o silêncio se apossou de tudo quanto.
Todos os seres, à vista disso,
recolheram-se as suas câmaras.