Reina um silêncio.

Longe de humanas vozes.

Ruge em fúria

Ao pé da sepultura.

Que segredos me confia.

Em meu exílio dormente?

E que a chorar me vejo!

Apostou e partiu ruidoso.

Como que por encanto.

Cuido sentir esse pesar.

Que a escuridão recorta.

Mesmos olhos abrasados.

Como quem por acaso.

Entrando a porta pudesses.

Ver! E apagar....

Apagar esse olhar dormente.

Cerre esse meu desejo !

Por quê inda vivo!

E a toda mágoa desaparece.

Nessa constante!

souzaesouza
Enviado por souzaesouza em 30/03/2023
Reeditado em 30/03/2023
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