SUFOCADO

Sufocado em meu próprio peito

A tristeza me envolve em um leito

De sombras e escuridão

Onde a solidão é minha companhia

As lágrimas escorrem pelo rosto

Enquanto o coração bate desgostoso

E o silêncio me sufoca

Com a dor que não consigo expressar

Sinto-me perdido em meio ao caos

De uma vida que parece sem propósito

E as lembranças do passado

São como facas que me ferem sem piedade

Talvez seja hora de deixar ir

De soltar o que me prende e me faz sofrer

Mas a coragem é escassa

E o medo de ficar sozinho é imenso

Assim, continuo sufocado

Por um vazio que não consigo preencher

E a melancolia se torna minha morada

Até que um dia, quem sabe, eu consiga escapar.

Brendel Luis Azevedo Souza
Enviado por Brendel Luis Azevedo Souza em 02/04/2023
Código do texto: T7754591
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