MINHAS CRENÇAS
MINHAS CRENÇAS
Eu tenho minhas crenças
Pode crer,
Eu creio.
Estão todas lá em casa,
Na sala de está,
No canto esquerdo,
Da estante de vidro,
Onde guardo meus livros,
Meu álbum de fotografias,
O Buda e uma corrente de prata
Que ganhei.
E que já nem sei
Pra que serve.
Há esses dias, monótono dias.
Tudo se transforma quando à cinza
O tempo nublado
E aquela sensação que vai chover,
Meus livros...
Minhas fotos...
O Buda...
E a corrente...
Minha vida de crença
Resume-se a isso tudo,
Meus livros...
Onde encontro minhas respostas,
Minhas fotografias...
Onde tem meus medos,
O Buda...
Onde não me vejo,
E a corrente de prata...
Onde sem graça
Faz-me de espanto,
E creio profundamente
Que mente
Nenhuma
É sã.