MINHAS CRENÇAS

MINHAS CRENÇAS

Eu tenho minhas crenças

Pode crer,

Eu creio.

Estão todas lá em casa,

Na sala de está,

No canto esquerdo,

Da estante de vidro,

Onde guardo meus livros,

Meu álbum de fotografias,

O Buda e uma corrente de prata

Que ganhei.

E que já nem sei

Pra que serve.

Há esses dias, monótono dias.

Tudo se transforma quando à cinza

O tempo nublado

E aquela sensação que vai chover,

Meus livros...

Minhas fotos...

O Buda...

E a corrente...

Minha vida de crença

Resume-se a isso tudo,

Meus livros...

Onde encontro minhas respostas,

Minhas fotografias...

Onde tem meus medos,

O Buda...

Onde não me vejo,

E a corrente de prata...

Onde sem graça

Faz-me de espanto,

E creio profundamente

Que mente

Nenhuma

É sã.

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 15/12/2007
Código do texto: T779019
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