Humano

Não há santos

Depois da meia noite

Cortes profundos

E alívio paliativo

Algo permanece vivo

Pulsa a cada segundo.

Não há santos

Após as seis horas

Sono convidativo

Sorriso de Morfeu

Choro de automatismo

E rótulo de vagabundo.

Passam os rostos,

Agostos, desgostos

E sobre os ombros,

O mundo.

Rima para altar,

Casar com a alegria

Longos são os dias

Em alguns, encanto

Noutros, sereno pranto

De quem não é santo.

Tom Cafeh
Enviado por Tom Cafeh em 18/07/2023
Reeditado em 19/07/2023
Código do texto: T7840192
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