A morte

A morte, o fim de um novo começo.

Olhos que lentamente se fecham,

A vida esvai, paga-se o preço.

A alma que tristemente vai a esmo.

Dor, tristeza e melancolia.

Estas palavras, a morte adorna.

Mas por quê, solitária senhora,

Faz mal a essas pobres vidas?

Respostas não aparecem,

Fogem sem explicação.

Escuta-se o rezar de preces

Em meio à singela multidão.

Não há o que prever,

Tão pouco argumentar.

Apenas nos preparamos para o inevitável,

A morte carrega sua triste sina

De ser o único mal irremediável.