O motivo
Punido?
Ainda não.
Até quando?
Sem ideia.
Errado,
Um dia fui.
Responsável!
Na própria teia.
Que coisa feia!
Difícil julgá-lo.
É minha parte
E arte que salva.
Até cabeça calva
Ou fios brancos,
Olhos pra baixo
E distância alheia.
Punido?
Não ainda.
Até quando?
Vou saber.
Pecado!
O que não flui,
Instável.
Ao outro, culpa?
A mim, multa
E imposto pago.
Olhos fechados
Ao que pode vir
E tende a partir.
Sem mais pranto;
Assim me encaixo.
Eis a vida adulta!